sexta-feira, 8 de julho de 2011

UM VERSO QUALQUER........Luis Alberto Salerno Miguel.

Acabo de escrever um verso
e já sinto saudade dele.
Como se ele já tivesse se perdido
como um filho desgarrado,
que saiu em busca do mundo.


Assim que a pena termina,
ele já salta á procura de seu
lugar indefinido no espaço,
arredio, tímido, inseguro,
em busca de seu destino incerto.


E no recluso entorno do poema,
qual um lugar inóspito, frio,
se esconde moleque, quem sabe
fazendo troças, do choro fundo
e enternecido do Poeta.

Um comentário:

  1. Carlos querido, esse poema do Luis Miguel, é fantástico...maravilhoso...prende-me pelo pé, pela mão e principalmente pelo coração! Ele é meigo...é doce, delicado e carinhoso...
    Como o poeta fica enternecido e chora fundo ao ver seu verso partir...é como se fora um filho...porém os criamos para o mundo...os versos e os filhos.Jamais esses versos partirão inseguros e com destino incerto, tem quem os ame decerto...eu ADORO! Beijos nesse coração enternecido...

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