sexta-feira, 15 de julho de 2011

ABRINDO CAMINHOS

Ela era cercada por muros virtuais
De sentinelas mentais a lhe guardar
Parecia fria e calculista
Até as emoções queria racionalizar.


Olhos penetrantes
Beleza exótica
Autêntico protótipo
De mulher robótica.


Enviei-lhe um Poema
Totalmente aloprado
Que contava a história 
De um jovem soldado.


Que numa batalha
Fora baleado
E que morrera chorando
Sem ter nunca amado.


E concluí dizendo:
Ainda bem que existem pedras no caminho
Pois ninguém vive sem amor
Ninguém sonha sozinho.


(Ela).........Que tragédia !
Como isso pode acontecer ?
Não quero morrer numa guerra
Antes de te conhecer.

4 comentários:

  1. Vou lendo teus poemas e "criando"as imagens fazendo deles um filme.Gostei demais deste!!!Parabéns!!

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  2. Nossa! me reportei ao soldadinho de chumpo! Nada mas belo que o amor platonico. bj

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  3. Carlos quando gosto de uma leitura volto a ler varias vezes, este teu poema já li varias vezes cada vez que leio, encontro uma sutileza poetica que me faz soltar um sorriso, adorei como descreve o perfil da criatura, as estrategias para conseguir ela se revelar. É fantastico isso .rsrsr

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