sexta-feira, 8 de julho de 2011

REFÚGIO

Passos apressados de alguém
Que parece querer chegar em algum lugar
Mas que na realidade não quer chegar em lugar nenhum.
Vai apenas impelido pela dinâmica de uma força estranha.
Que o faz caminhar, gastar energias que estão sobrando,
Mas que estão totalmente descoordenadas.
Parece que quer fugir de alguma coisa...
Talvez de si mesmo, de seus segredos e medos, das pessoas,
Quer fugir do Mundo, da vida e da Realidade.
Quer alienar-se em outras dimensões...mas não sabe como
Pois SER está sendo muito CRUEL.
SÓ A POESIA É SEU REFÚGIO.



3 comentários:

  1. É uma reflexão em forma de poesia das mais belas e reais que tive a felicidade de vislumbrar.....
    Bom dia Carlos Alberto....

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  2. Bom dia sitonia dos refugiados! rsrs, Me sitonizo nesse refugio poetico, nesta poesia que alimenta e mata a fome da irrealidade...sinto-me alimentada.
    Abraços sitonizados com a felicidade de ter Carlinhos querido fiando a vida nesta poesia na conecção do meu ser.bjos

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  3. Carlos, querido! andas adivinhando algo ou já me conheces tanto, que asseguras de fato o que está acontecendo...
    Parece que estás me vendo...pois SER nessa hora está sendo cruel...às vezes intuo tudo, noutras nada percebo, ajuda-me poetinha a sair desse meu mundo, dessa tal realidade que me maltrata demais...Você fez uma reflexão acertada e justa em cima de uma verdade observada...Será que eu consigo voar? ir num jardim acolá? numa praia de Gostoso..será que eu melhoro ou morro? Beijos afetuosos...

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