Eu vejo a vida
com os olhos de Minas:
por isso eu vejo mais fundo
nas entranhas e tenho olhos
de ferro e de ouro.
Eu faço a vida
com as mãos de Minas:
por isso sou piedoso,
simples, terno e amoroso.
Recôndito e justo.
Eu desafio a vida
com a coragem de Minas:
por isso sou sisudo, fiel
e, irremediavelmente,
compromissado com o amor.
Pena que essa Minas
perdeu-se na minha poesia !
Mas essa é a terra prometida,
que sempre hei de buscar,
escondida em morros distantes.
Nos vales mais recolhidos,
em oculta e funda poesia...
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