terça-feira, 28 de junho de 2011

POESIA EM CONFISSÃO.....Poeta Luis Alberto Salerno Miguel

Esta sim é minha Poesia:
aquela que nunca escrevi,
mas a pressinto,
além da mais distante colina,
além da luz do mais doce olhar.
Versos que sinto sem nunca os ter escrito,
volúpia dos amantes que se entregam,
sem nenhum contato, sem o calor
de velhos sentimentos.
Versos que falam sem palavras,
sem falsas pretensões.
Minha Poesia simplesmente
redime em mim uma vida,
sem passado, sem presente, sem lugar,
sem matéria sequer, só sobressaltos.
Poesia, como história e como farsa,
um amor, num amar impossível,
uma metáfora, insuspeito enigma,
gerado na alquimia mítica das coisas.
Essa, a essência da minha POESIA...

2 comentários:

  1. "Poesia, como história e como farsa,
    um amor, num amar impossível,
    uma metáfora, insuspeito enigma,
    gerado na alquimia mítica das coisas"...Poeta aqui suas entrelinhas diz que sse amor o é impossível por que não soltar esse coração que tanto quer sua Princesa Encantada valeu Carlinhos

    ResponderExcluir
  2. Querido, você tem que aumentar o número de castelos e de coroas para as princesas que perambulam por aí, por aqui e por acolá!
    Obrigada por ser tão objetivo e sem direito a entrelinhas...está aí, tudo dito, tudo feito e tudo aceito...Parabéns, Luis Miguel (Miguelito)... amo esse Miguelito! Ele sereniza-me.

    ResponderExcluir