A poesia dissimulada
nas mãos distantes do Poeta,
qual flor colhida e esquecida.
A poesia mutilada,
qual flor, qual pétala,
de uma solitária corola recolhida.
Onde te escondeste ?
Que sombras te ocultam ?
Que aves te guardam sob as asas ?
Depois da náusea e da dor,
o poeta em busca de sua poesia
em desesperado apelo.
Poesia da perdida infância,
poesia da perdida ilusão,
poesia-aflição,
poesia desengano.
Qualquer poesia
que o Poeta está sedento.
Ah ! ...como dói o silêncio da poesia...
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