Das coisas tangíveis tem-se o limite
no espaço das coisas lindas,
mas qual seria a medida
para se medir as coisas findas ?
De dois lábios sonda-se a espera
de uma ânsia contida,
mas de um beijo qual seria
a verdadeira medida ?
Onde jaz a recordar
de um retrato tem-se a moldura
mas essa ausência como limitá-la
nesta coisa que perdura ?
Luis Alberto Salerno, em apenas três estrofes nos apresenta o seu talento como poeta do qual todos devem se orgulhar.
ResponderExcluirAs palavras exatas pra cada momento me fizeram sua fã.
A primeira estrofe pegou-me pelo coração...pois é muito bonita: "existiria uma medida para medir coisas findas?" segundo Luis Alberto, pras coisas tangíveis temos a dimensão exata! muito bonito esse poema...meu coração bateu mais forte.....Parabéns...