A casinha era branca
Com vitrais na janela
Um riacho passando perto
E cheiro de pão de queijo saindo dela.
Tinha um ipê florido
E um lindo jardim
E muitas samambaias
Em vasos de charchim.
Uma cadeira de balanço
E uma linda chaminé
Uma noite enluarada
E uma rede de croché.
Uma cama grande
Com um lençol de cetim
E vc toda voluptuosa
Olhando para mim.
Carlos, essa é a CASA DOS DESEJOS de todos nós...
ResponderExcluirÉ um poema delicado, gostozinho do seu jeitinho que até pra comentar, teclo bem devagarinho...com medo de sair desse sonho que é essa casinha branca.
Adorei a última estrofe (a sensualidade faz parte da sua poesia e sempre é deliciosa) mas a penúltima estrofe:uma cadeira de balanço/ e uma linda chaminé/ uma noite enluarada/ e uma rede de croché, é encantadora, acredite.
Que bonitnho esses desejos saindo de vc como se fosse da chaminé! amei essa casinha quero pelo menos um fds nela.
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