Um pássaro voava sem direção
Com os pensamentos perdidos na imensidão
Tinha o coração magoado
Seu mundo estava virado.
A noite se aproximava
Trazendo com ela o frio
Os ventos da solidão
E o cheiro do vazio.
Seu instinto exigia que pousasse
E ele então pousou
A árvore tinha doces frutos
E ele se alimentou.
Despertou revigorado
Não sentia mais nemhuma dor
Inconscientemente havia pousado
Na árvore do amor.
O céu tinha um lindo azul
A vida lhe sorria
E ele sentiu dentro do coração
Os ventos da alegria.
Carlos esse poema é muito triste demais....esse voar desacompanhado, esse pousar na árvore do amor é que salvou-o um pouco da dor.....
ResponderExcluirAgora ele sente os ventos da alegria que não aconteceram por força dele mas da pópria natureza....Agora pra ele está tudo lindo e como sempre deveria ter sido...ninguém merece sofrer, nem o passaro tonto, desarvorado e sem rumo. Parabéns....gostei.
Uau Calinhos! que quimica poetica?!
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