sábado, 14 de maio de 2011

OPOSTOS

As vezes eu sou noite...tu és dia.
Não adianta esconder
Te procuro não encontro
Dentro de meu viver.

As vezes eu sou Terra...tu és mar.
E eu sinto todo teu querer
Quando invades loucamente
As praias de meu Ser.

As vezes sou estrela e tu és lua.
E brilhamos um para o outro no espaço sideral
Sonhando tornar realidade
O que ainda virtual.

3 comentários:

  1. Sabe Carlos, não deve ter sido fácil para ti a concepção deste poema! É difícil fazer uma analogia entre opostos, quando de fato eles não existem (os opostos).
    Está um lindo poema, escontrastes as palavars certas, exatas para fazê-lo: "eu sou terra...tu és mar"; "sou estrela...tu és lua". Lindas figuras poéticas, mas o mar invade ternamente a Terra com todo o carinho que há enquanto a estrela e a lua (um luminoso, o outro iluminado) certamente sairão do virtual para a realidade total, mais cedo do que pensas. Sei que não te curvas ao difícil mas o encaras de frente e fazes essa belezura de OPOSTOS.

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  2. O encontro do dia com a noite, nada mas evidente é um eclipse, no encontro do sol com a lua , que aliás é um dos encontros mais lindos do mundo, assim como a agua do rio se encontando com o mar... desejo que sua praia tem muito sol e que a lua esteja tão linda como aparece em Ponta negra! Lindo poema Calinhos , impossivel não te ver por dentro dele.

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