quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

SALdade.

Afaste-se de mim
Saudade que não tem fim
Não vês que estou aflito
Sufocando meu grito ?


Quem não tem
Uma saudade atravessada 
Que sem querer querendo
A curte até alta madrugada ?


E que a deixa doer...pra valer
ATÉ FICAR MACHUCADA
Mas que dói ainda mais
NAS NOITES ENLUARADAS ?


SAUDADE,
Se continuares me machucando
Assim com tanta maldade
Mudarei uma letra de teu nome
E serás simplesmente SALdade.

5 comentários:

  1. POETINHA, VALEU!!!!!
    AH! EU ADOREI A FORMA...rrsr AMEI A SALdade! BOM DEMAIS!
    O PIOR É QUE TODOS NÓS, POR ESSE OU AQUELE MOTIVO, TEMOS NOSSAS SAUDADES, INCLUSIVE DO QUE NUNCA FOI VIVIDO!
    NEM EXPLICAÇÃO EXISTE PARA O FENÔMENO :-(
    BOA NOITE!

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  2. Minha nossa!
    Muito especial este poema.
    Carlinhos,
    A malvada da saudade ,
    Sempre fica acordada,
    Machuca e não tem validade,
    Amassa a alma,
    E faz agente pensar,
    Que é papel rasgado.

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  3. Maravilha de poema! Saudades doí muito mesmo Poetinha, como maltrata...acho que eu também vou mudar o nome da minha...tenha uma linda noite, dorme viu, e não fica curtindo a saudade nas altas madrugadas. Beijo grande

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  4. Saudades que domina e insistes em ficar. cobre nosso coração nas lembranças.

    muito bom querido poeta

    beijos e carinhos meus

    Gislaine P.E

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  5. saudade p mim é doce...não tenho saudade de injeção, só do que foi bom...mas p mim o que tem gosto doce é o futuro, o que ainda vou viver...cada coisa tem seu tempo, quero viver cada momento como único que é...

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