quarta-feira, 12 de setembro de 2012

MERCADORES DE DOÇURAS.

Corações solitários...
Baladeiam pelas Redes Sociais
Vão em busca...
De lindas emoções virtuais.

Encontram pessoas
Vestidas de perfeição
Comprando e vendendo
A doce ilusão.

Habilidosos mercadores
De palavras adocicadas
Oferecendo tudo
Em troca de quase nada.

Mas é só quando a virtualidade cansa
E cobra por realidade
É que finalmente
Aparece a verdade.

E a verdade é feia
E usa muletas
Foi comprada como anjo
Mas parece com o capeta.



3 comentários:

  1. penso que todos temos fases ruins na vida poeta...em especial as mulheres que além dos problemas do dia a dia ainda tem variações hormonais, o que turbina muitas vezes mais as coisas...acho que válvulas de escape são necessárias sim, através de esportes, amizades leitura, poesia...sou desse tempo...não conheci o mundo das drigas tampouco o do alcolismo, então acho perfeitamente saudável gostar de poesias, amizades virtuais ou na vida diária mesmo...o importante é não deixar endurecer o coração, pq enqto estivermos neste mundo, dores virão...para todos sem distinção...o importante não é a chegada mas como fazemos a caminhada...gosto muito de uma frase que diz, que qdo termina a partida de xadrez o pião e o rei vão p mesma caixa...qdo entendemos a profundidade disso, qprendemos que dias de sol virão, mas que as tempestades dissipam as impurezas do ar...a sabedoria da naturza que provém de Deus... a lição da vida que fica é que embora não seja um conto de fadas, é saber o que fazer com o sofrimento, se quer se tornar um limão amargo e passado ou uma flor de lótus ♥

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  2. mas que complicado poeta...
    luxa

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  3. Se é feia ou bonita,
    Tudo se ramifica,
    E fica o dito,
    Pelo não dito,
    Se é anjo ou capeta,
    A realidade enfeitiça,
    É bom se pegar com os santos,
    E comprar galinha preta,
    Fazer ponto com malicia,
    E passear nas encruzilhadas
    Desta praça social,
    Que planta realidade,
    Neste mundo virtual,
    Cheia de santos,
    Anjos e capetas,
    Oh mundinho irreal,
    Chega a ser até sensual,
    Só em pensar na cena,
    Que saiu de um portal,
    Em fase experimental,
    Mas com essa coisa feia,
    E bom viver as fases da lua cheia.






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